Prototipação

PROTOTIPAÇÃO COM A POPULARIZAÇÃO DA IMPRESSORA 3D

Indice

A prototipação com o advento da impressora 3D surge como uma solução de um dos problemas que persegue não só os engenheiros, mas também todos os profissionais que prestam serviços e oferecem produtos aos seus clientes.Ela consegue mitigar a dificuldade de demonstrar ao consumidor o resultado final do produto que ele vai adquirir.

Notar a importância da prototipação em qualquer setor da indústria é simples. Imagine quer um cliente contratar seu serviço ou comprar o seu produto. Então antes de fechar o contrato ele exige uma amostra para garantir sua qualidade ou ainda conferir se realmente vai valer a pena o negócio.

Não é preciso pensar muito para notar o problema. Em muitos nichos industriais a construção de uma única peça tem o valor muito alto. Agora imagine: você construiu um produto, gastando recursos, mão de obra, matéria-prima e dinheiro. O cliente não aprovou e pediu alterações, então o produto provavelmente será descartado.

É nessa hora que a prototipação aparece para solucionar o problema. A criação de protótipos em escala real é uma forma de mostrar ao consumidor uma amostra do seu produto onde seja possível visualizar detalhes, distâncias e soluções que em softwares muitas das vezes não é possível ilustrar.

Como criar protótipos

Criar protótipos virou uma prática, principalmente das grandes fábricas que atuam na criação de peças em larga escala e que constantemente desenvolvem novos produtos. Um protótipo é construído em escala real e serve para validar sua montagem, usabilidade e aplicação. Sua popularização surgiu entretanto, com a utilização de impressoras 3D.

Hoje, é impossível falar de tendências tecnológicas sem mencionar as impressoras 3D. Elas estão em alta e ajudando diversos setores do mercado. Se antes os engenheiros estavam presos a tornos, criação de maquetes e ilustrações 3D na tela do seu computador, as impressoras 3D deram a chance de criar um protótipo replicas do produto final a baixo custo, onde o cliente pode ver de fato como a será seu produto final, sendo possível comparar distâncias, escalas, conferir detalhes e alterar o que for necessário antes da produção.

Entenda como funciona uma impressora 3D

Chuk Hull, um engenheiro físico norte-americano da Califórnia, inventou a primeira impressora 3D em pleno funcionamento em 1984, utilizando a estereolitografia, uma tecnologia precursora da impressão 3D. S. Scott Crump, co fundador da Stratasys, Ltd, em 1989, desenvolveu uma das primeiras versões comerciais semelhantes às impressoras de depósito por fusão, as impressoras 3D domésticas. Assim, a impressão 3D surgiu.

Mas porque só agora falamos de Impressora 3D? Essa tecnologia popularizou-se devido à sua evolução. Além de reduzir drasticamente seu tamanho, o custo também reduziu a ponto de  conseguirmos comprar uma e usarmos como hobby!

Seu funcionamento é simples. Ela possui 3 eixos que a faz movimentar nas três dimensões (altura, profundidade e largura) e dependendo do tipo de impressora ela pode usar como matéria-prima diversos tipos de plastico, metal, concreto, resina e até alimentos. Através do aquecimento ou técnica de secagem ela vai sobrepondo camadas do material de baixo para cima até formar o componente.

Para criar um projeto ou protótipo você precisa antes tê-lo feito em algum software de modelagem que permite a criação dos objetos em 3D. Hoje a internet conta com dezenas de sites com milhares de projetos prontos para serem usados e customizados.

A usabilidade das impressoras 3D

A prototipação é um dos poucos exemplos de como a impressora 3D pode ser útil aos profissionais que saibam utilizá-la. Essa máquina surge para ajudar diversos setores comerciais a solucionar um problema antigo que é a criação de protótipos. Com a popularização das impressoras 3D, ficou mais fácil oferecer ao cliente uma amostra em escala real de como ficará seu produto (componente, produto final, obra) quando pronta, o que no passado era restrito apenas a ilustrações 3D e plantas.

Enfim, a aplicação das impressoras 3D não tem limites, basta usar a criatividade e tirar o projeto do papel literalmente!

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